Que falta faz o síndico

Não, não. Não tiraram o síndico do meu prédio. Bem, também não moro em nenhum prédio. O síndico em questão embalou muitos corações apaixonados, fez balançar esqueletos e também arrumou confusão por onde passou. Tudo isso com sua poderosa voz e canções maravilhosas.
Hoje faz 10 anos que ele morreu. A nossa música ficou mais pobre. Mas também esse fato o fez voltar a ser lembrado como grande artista que era, e não só aquele gordão que vivia reclamando do som, da luz e que faltava aos shows. Quando ele morreu, encontrei meus amigos (o Mário, o Paulão, o Chola, o Deni) que tinham em comum a admiração pelo grande mestre da soul music brasileira. Relembramos suas canções e até eu arrisquei cantar um pouquinho tentando imitar sua voz.
Recentemente, uma biografia do síndico, escrita por Nelson Motta, vem alcançado um índice de vendagens impressionante no Brasil. Também suas músicas voltam a tocar nos auto-falantes. Os jornais falam dele. É como se tivesse ressuscitado. Aliás, quem morreu há 10 anos foi Sebastião Rodrigues Maia. O cantor, o Tim Maia, está vivo. Os grandes artistas nunca morrem.

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