O destino é duro com
o ser humano. Penso nele como um cara cruel, que nos dá bons momentos para
depois nos derrubar. Também nos faz refletir sobre algumas coisas para depois
tudo que refletimos cair em nosso colo. No último sábado, escrevi no meu “blog”
sobre um livro de contos chamado Velórios,
de Rodrigo M. F. de Andrade. Coincidentemente, eu havia ido, nas últimas
semanas, a alguns velórios de mães e sogras de amigos e também no de um primo,
na verdade primo de minha mãe. Pois o destino, na mesma noite, levou o meu pai,
de forma trágica, e me vi, então num velório que não gostaria de enfrentar
assim tão cedo. Para ser sincero, não
acredito em destino. Também não acredito nas Moiras, mas as utilizo
simbolicamente para pensar sobre a vida e a interrupção dela. Na mitologia
grega, as Moiras são as responsáveis pelo destino, tanto dos mortais como dos
deuses. Elas são três e, através da Roda da Fortuna (e por mais uma dessas
coincidências inexplicáveis, enquanto estou escrevendo, começa…