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Texto meu no site Amaité

  O rato rói a roda A memória nos prega peças. Quando lemos um livro, por exemplo, achamos que algo aconteceu de tal forma numa determinada cena e, anos depois, numa releitura, está diferente do que lembramos. Aconteceu comigo em relação ao romance Os ratos , de Dyonélio Machado (1895-1985), publicado em 1935, que mereceu recentemente uma reedição pela editora Todavia (a edição que tenho em mãos é antiga, de 1974, da extinta editora Bels, quase se desmanchando!). Pensava que o leiteiro havia deixado um bilhete embaixo da panela de leite avisando ao protagonista, Naziazeno Barbosa, que cortaria o fornecimento se a conta não fosse paga. Na verdade, o que lemos nas primeiras linhas é uma discussão entre os dois, testemunhada pela vizinhança: “Por trás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem”. Na minha memória ruim, Naziazeno estava desempregado. Outro engano. Para minha defesa, devo ter lido o romance na minha adolescência, provavelme...

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