Quando me pedem uma “lista dos livros que não se pode deixar de ler”, tenho muito receio porque os gostos variam muito e o que é muito bom para mim, é uma porcaria para outro. Ao perguntar sobre Kafka ao Janer Cristaldo, por exemplo, ele me disse que o escritor checo “era um chato. Era um gênio, mas um chato.”
Também posso esquecer algum título e depois ficar me remoendo. Da mesma forma, a lista sempre será pequena, pois há muita coisa boa para ser lida. Fico com inveja dos leitores do século XIX, que tinham menos livros para ler!
Aí vai uma listinha pessoal, com inúmeras omissões. Se quiserem, meus poucos leitores podem acrescentar as suas listas nos comentários. (Coloquei alguns link para baixá-los, mas aviso que as digitalizações não estão bem revisadas.)
Também posso esquecer algum título e depois ficar me remoendo. Da mesma forma, a lista sempre será pequena, pois há muita coisa boa para ser lida. Fico com inveja dos leitores do século XIX, que tinham menos livros para ler!
Aí vai uma listinha pessoal, com inúmeras omissões. Se quiserem, meus poucos leitores podem acrescentar as suas listas nos comentários. (Coloquei alguns link para baixá-los, mas aviso que as digitalizações não estão bem revisadas.)
*O processo, de Kafka – obra máxima!
*Ópera dos mortos, de Autran Dourado – me debrucei nesse romance para escrever minha monografia de conclusão do Curso de Letras.
*Antes do baile verde, de Lygia Fagundes Telles - tem o conto "Venha ver o pôr-do-sol", um dos melhores contos da literatura brasileira.
*Camilo Mortágua, de Josué Guimarães – emocionante obra do escritor gaúcho.
*Antes do baile verde, de Lygia Fagundes Telles - tem o conto "Venha ver o pôr-do-sol", um dos melhores contos da literatura brasileira.
*Camilo Mortágua, de Josué Guimarães – emocionante obra do escritor gaúcho.
*Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis – obra máxima na literatura brasileira. Baixe aqui.
*O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião – considerado por muitos o Kafka brasileiro.
*O lobo da estepe, de Hermman Hesse – todos temos um lobo escondido.
*Crime e castigo, de Dostoiévski – como podemos admirar um assassino de uma velhinha?
*Crime e castigo, de Dostoiévski – como podemos admirar um assassino de uma velhinha?
*Assim falou Zaratustra, de Nietzsche – se não quer ficar incomodado, não leia.
*Por que não sou cristão, de Bertrand Russell – o título diz tudo, se não quer questionar sua fé, não leia.
*Trilogia de Nova York, de Paul Auster – quem somos nós?
*Trilogia de Nova York, de Paul Auster – quem somos nós?
Comentários
*Cândido, Voltaire – sátira à 'harmonia pré-estabelecida'.
*Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marques – drama durante a leitura, êxtase e agonia no capítulo final.
*O nome da rosa, Umberto Eco – um eco às questões da filosofia.
*Pergunte ao pó, John Fante – na calada da noite, ao acaso, tudo pode (não) acontecer...
Bela lista a sua. Kafka, Dostoiévski, Machado.. Só fera.
Abraço
PS: Estou te linkando, colega professor.
observação estou escrevendo uma serie de artigos sobre este assunto apartir de março no meu blog.