Meu querido diário
Em pleno domingo de dia dos namorados, estou aqui, sozinho, pois a patroa está trabalhando. Leio e escrevo sobre o suicídio, para um ensaio do mestrado, e escuto música clássica, mais precisamente Martha Argerich, que completou há pouco 70 anos.
Hoje à tarde fomos tomar posse da nossa nova casa. Daqui a uma semana ou duas estaremos nos mudando. Finalmente teremos nossa casa própria. Sou agora um devedor da Caixa, por isso já peço antecipadamente aos meus leitores que, quando eu publicar meus livros, que os comprem, por favor! Se não puder pagar mais o financiamento, de 25 anos, posso perder a moradia! Não me deixem só!!!
Brincadeiras à parte, ter seu próprio cantinho é o que todos querem, apesar de muitos gostarem de serem parasitas. Morei por anos nos fundos da casa da minha sogra e dos meus cunhados, tudo gente boa, mas nada melhor do que ter mais privacidade. Só espero não ter vizinhos escutando funk e sertanejo a todo volume – o que será muito difícil.
Quanto ao mestrado, começaram as novas aulas. Pela bibliografia, acho que serão muito proveitosas. Já o desabafo que escrevi, permanecerá inédito, e só poderá ser publicado se eu morrer ou me suicidar.
Que mais... Bem, estou trabalhando com alunos da 6ª série leitura e produção de um diário e depois falaremos sobre o blog. Com a 7ª, trabalho o conto e com alunos do 3º ano do Ensino Médio, os minicontos. Pelo menos nos próximos dias, a gramática vai dar um tempo, mas depois tenho que voltar a ser gramatiqueiro, afinal os olhares dos colegas mais velhos e conservadores, presos à grade curricular, estão em cima.
O post de hoje está com cara de diário pessoal, hein? Mas não foi para isso que criaram o weblog?
Comentários
Abraços Ademar!
Obrigado por comentar. Abraço.