Desabafo
Ontem percebi o grau de desimportância que
tenho no meio literário de Santa Cruz, apesar de colaborar no maior
jornal da cidade, escrevendo sobre literatura já há algum tempo. Os
organizadores da Feira do Livro fizeram pouco caso de mim desde bem antes, quando
tentava com um deles marcar meu lançamento. Quando consegui, me foi
sugerido um dia e horário em que concorri com um encontro com o patrono Antonio Skármeta e outras atividades. No estande da
organização da Feira, não sabiam de nada, pois eu não constava na
programação, apesar da matéria no jornal. Quando pedi que falassem no
microfone, disseram o nome do livro errado. Nem mesmo no Espaço Gazeta
sabiam do evento, pois a mulher que estava trabalhando não foi
informada. Pelo menos foi muito simpática e me deu o apoio necessário
quando cheguei. Fico grato a alguns parentes, amigos e colegas, tanto
das Letras quanto do Luiz Dourado, que me fizeram sorrir e me
emocionaram com o carinho. Me senti feliz inclusive com quem só foi me dar um
abraço, atendendo o meu convite. Estou assim, num misto de decepção e
alegria. Não sei o que fazer agora, ficou um vazio que não sei explicar,
por isso resolvi escrever este desabafo, mesmo contrariando a patroa
que não vai gostar do que estou fazendo. A Deise,
aliás, é a quem mais eu agradeço. Sempre do meu lado, apesar de não
entender por que às vezes eu "me queimo" por ser sincero demais. Há
pessoas que me viram cara por eu ter apontado um plágio que fizeram num
jornal e por criticar a falta de revisão de outro, acreditam nisso?
É escrevendo sobre algo que me angustia que fico mais leve. Precisava fazer isso.
É escrevendo sobre algo que me angustia que fico mais leve. Precisava fazer isso.
Logo mais eu posto algumas fotos do evento.
Penso ainda, em fazer uma outra programação de lançamento num bar, inspirado, como já escrevi, no filme "Alma corsária", do Carlão Reichenbach. Aceito sugestões, pois não sou frequentador.
Abraço e me desculpem por qualquer coisa.
Penso ainda, em fazer uma outra programação de lançamento num bar, inspirado, como já escrevi, no filme "Alma corsária", do Carlão Reichenbach. Aceito sugestões, pois não sou frequentador.
Abraço e me desculpem por qualquer coisa.
Comentários
Parabéns pelo seu livro, e deixe de bobeira. Como diz Bellow: o lamento e a tristeza também são formas de leviandade.