Bauman foi mais esperto (I)
Agora vai.
Inicio um novo diário. Aberto, de
peito aberto, de mente aberta. Isto não é um diário (Bauman foi mais esperto e
já usou o título que eu queria usar). O blog surgiu para isso, mas não é bem
isso. Também não sei se é bem isso que gostaria de escrever. De qualquer forma,
escrevo, publico e o público que o leia, o pequeno público. É mais uma das
tantas séries que inicio por aqui e que podem ter o mesmo destino: o fim sem
lamento de ninguém.
Notas soltas, aforismos, frases
de outros. Opiniões que ninguém pediu, respostas a perguntas que ninguém fez,
entrevistas a entrevistadores imaginários, rabiscos, rascunhos de coisas que
iriam para o lixo convencional, mas que serão jogados neste lixo virtual.
Os antigos diários em papel eram
escritos para ninguém ler. Este terá o mesmo destino. Que seja.
Preciso escrever. Escrever é
preciso.
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