Poema de Emily Dickinson
Não é preciso ser um Quarto - para estar assombrado -
Nem é preciso ser uma Casa -
O cérebro tem Corredores - que ultrapassam
Os lugares materiais -
Bem mais seguro o Encontro Nocturno
Com um fantasma Concreto
Do que o confronto interior -
Com o Hóspede mais Frio.
Bem mais seguro o galopar por uma abadia,
Com as pedras atrás -
Do que encontrar-se consigo mesmo, Desarmado -
Num ermo -
Esse Eu que o próprio Eu encobre -
Eis o maior susto -
Nem um Assassino escondido em nossa Casa
Seria mais Horrível.
O Corpo - pega numa pistola -
Aferrolha a Porta -
Mas esquece um espectro bem maior -
Ou Pior ainda -
Nem é preciso ser uma Casa -
O cérebro tem Corredores - que ultrapassam
Os lugares materiais -
Bem mais seguro o Encontro Nocturno
Com um fantasma Concreto
Do que o confronto interior -
Com o Hóspede mais Frio.
Bem mais seguro o galopar por uma abadia,
Com as pedras atrás -
Do que encontrar-se consigo mesmo, Desarmado -
Num ermo -
Esse Eu que o próprio Eu encobre -
Eis o maior susto -
Nem um Assassino escondido em nossa Casa
Seria mais Horrível.
O Corpo - pega numa pistola -
Aferrolha a Porta -
Mas esquece um espectro bem maior -
Ou Pior ainda -
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